Como nós pensamos o indivíduo?
• Indivíduo possui duas dimensões (1) como membro de uma sociedade, (2) ser independente e autônomo “sentido moral”
• Homem é um indivíduo autônomo e independente.
• Paul Ricoeur questiona o processo de individualização. Como nos individualizamos? Nos individualizamos através da LINGUAGEM.
A LINGUAGEM é o ponto de partida; por meio dela nos expressamos e dizemos o mundo, ou seja, é a uma forma de colocar para fora aquilo que pensamos. Através da linguagem o ser humano é capaz de dizer o indivíduo de três formas:
A característica da ipseidade é que o homem
se acha sempre separado do que é por toda espessura do
ser que ele não é. O homem se anuncia a si do outro lado
do mundo, e volta a se interiorizar a partir do horizonte: o
homem é um ‘ser das lonjuras’.
A IPSEIDADE faz parte da filosofia ética de Paul Ricoeur.
A ipseidade do eu significa que este não se individualiza em relação ao conceito, mas em relação a si de maneira única, fora da totalidade do ser e da consciência pensante, fora da distinção do individual e do geral (7). O eu do gozo, não é nem biológico nem sociológico, constitui-se pela sua referência a si, num movimento diferente do intencional, porque é um movimento virado para si. Trata-se duma experiência anterior à reflexão (8).
IPSEIDADE– significa a dimensão moral (ser ou dever ser), enquanto exterioridade: um Ricoeur ainda deontológico; mas, tal identidade vivida torna-se impossibilitada de apreender a totalidade, porque implica numa interpretação hermenêutica de mundo, dada a quase impossibilidade de integração fenomenológica do problema do si-mesmo como um outro. Porém, se há um mundo narrado no qual a ipseidade se narra, haveria algo antes do mundo; e este algo anterior determinaria o que fosse, não só uma efetiva vida boa, mas a primeira – e talvez a última - constituição do si
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Paul Ricœur
Paul Ricœur (Valence, 27 de fevereiro de 1913 - Châtenay-Malabry, perto de Paris, 20 de maio de 2005 ) foi um dos grandes filósofos e pensadores franceses do período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.
Paul Ricœur nasceu numa família protestante. Órfão de mãe, que morre pouco depois de seu nascimento, perdeu o pai na batalha de Marne, em 1915, e foi criado por sua tia. Em 1936, licenciado em filosofia, criou a revista Être, inspirada nos preceitos de Karl Barth, teólogo cristão suíço. Em 1939, servindo como oficial de reserva, Ricœur foi preso pelos nazistas e enviado ao campo de Groß Born e depois a Arnswalde, na Pomerânia, atualmente Polônia.
No pós-guerra foi acadêmico na Universidade da Sorbonne. Passou também pelas universidades de Louvaina (Bélgica) e Yale (EUA), onde elaborou uma importante obra de filosofia política. Ricœur participou em debates sobre linguística, psicanálise, o estruturalismo e a hermenêutica, com um interesse particular pelos textos sagrados do cristianismo.
Ricœur descreve assim, em 1991, suas raízes filosóficas: "Se reflito, dando um passo para trás de meio século [...], sobre as influências que reconheço ter sofrido, sou grato por ter sido desde o início solicitado por forças contrárias e fidelidades opostas: de uma parte, Gabriel Marcel, ao qual acrescento Emmanuel Mounier; de outra, Edmund Husserl". Portanto, Ricoeur forma-se em contacto com as ideias do existencialismo, do personalismo e da fenomenologia.
Suas obras importantes são: A filosofia da vontade (primeira parte: O voluntário e o involuntário, 1950; segunda parte: Finitude e culpa, 1960, em dois volumes: O homem falível e A simbólica do mal). De 1969 é O conflito das interpretações. Em 1975 apareceu A metáfora viva.
Em O voluntário e o involuntário, Ricœur dirige a atenção para a relação recíproca entre voluntário e involuntário, assim como esta relação se configura na tríplice dimensão do decidir, do agir e do consentir. Em poucas palavras, necessidades, emoções e hábitos premem sobre o querer, que replica a eles, por meio da escolha, do esforço e do consentimento. Escreve Ricœur: "Eu suporto este corpo que governo".
Descendo ainda mais em profundidade no interior da existência humana, Ricœur vê que o homem concreto é vontade falível e, portanto, capaz de mal. A antropologia de Ricœur delineia um homem frágil, "desproporcionado", sempre à beira do abismo entre o bem e o mal.
A fim de entender o mal e a culpa, o filósofo deve ouvir e interpretar os símbolos que representam a confissão que a humanidade fez de suas culpas; ou seja, deve compreender os mitos que veiculam símbolos como a mancha, o pecado, a culpabilidade etc. E, entre esses mitos, central, no pensamento de Ricœur, é o mito de Adão: a figura de Adão mostra a universalidade do mal enquanto Adão representa toda a humanidade.
Eis, a propósito, um pensamento do próprio Ricœur (1983): "Se a pessoa voltar, isso se dará porque ela continua o melhor candidato para sustentar as batalhas jurídicas, políticas, econômicas e sociais".
A problemática da simbólica do mal leva Ricœur ao tema da linguagem, ou melhor, ao projeto da construção de uma grande filosofia da linguagem - projeto que encontra seus inícios num escrito sobre Freud: Da interpretação. Ensaio sobre Freud (1965).
A psicanálise interpreta a cultura e simultaneamente a modifica, assim como marca de forma duradoura a própria ideia de consciência. A realidade é que Freud, junto com Marx e Nietzsche, é um dos três mestres da suspeita, que levaram a dúvida para dentro da fortaleza cartesiana da consciência:
• para Marx, não é a consciência que determina o ser, mas é o ser social que determina a consciência; • para Nietzsche, a consciência é a máscara da vontade de poder; • para Freud, finalmente, o Eu é um infeliz submisso aos três patrões que são o "Isso", o "Super-eu" e a "Realidade" ou "Necessidade".
A humanidade objetiva nos símbolos, nas diversas formas simbólicas, os significados e os momentos mais importantes da vida e de sua história. Daí - se quisermos compreender o homem - a necessidade da interpretação. E justamente a multiplicidade de modelos interpretativos em conflito torna urgente um escrupuloso trabalho que, enquanto de um lado bloqueia as pretensões totalizantes das interpretações particulares, de outro lado dá razão do efetivo, embora limitado, valor de tais interpretações particulares. Mais em particular, será necessário pesquisar, nos símbolos, o vetor arqueológico e o teleológico, ou seja, as razões de suas raízes no passado e as motivações que os tornam úteis ou necessários para o futuro.
Paul Ricœur nasceu numa família protestante. Órfão de mãe, que morre pouco depois de seu nascimento, perdeu o pai na batalha de Marne, em 1915, e foi criado por sua tia. Em 1936, licenciado em filosofia, criou a revista Être, inspirada nos preceitos de Karl Barth, teólogo cristão suíço. Em 1939, servindo como oficial de reserva, Ricœur foi preso pelos nazistas e enviado ao campo de Groß Born e depois a Arnswalde, na Pomerânia, atualmente Polônia.
No pós-guerra foi acadêmico na Universidade da Sorbonne. Passou também pelas universidades de Louvaina (Bélgica) e Yale (EUA), onde elaborou uma importante obra de filosofia política. Ricœur participou em debates sobre linguística, psicanálise, o estruturalismo e a hermenêutica, com um interesse particular pelos textos sagrados do cristianismo.
Ricœur descreve assim, em 1991, suas raízes filosóficas: "Se reflito, dando um passo para trás de meio século [...], sobre as influências que reconheço ter sofrido, sou grato por ter sido desde o início solicitado por forças contrárias e fidelidades opostas: de uma parte, Gabriel Marcel, ao qual acrescento Emmanuel Mounier; de outra, Edmund Husserl". Portanto, Ricoeur forma-se em contacto com as ideias do existencialismo, do personalismo e da fenomenologia.
Suas obras importantes são: A filosofia da vontade (primeira parte: O voluntário e o involuntário, 1950; segunda parte: Finitude e culpa, 1960, em dois volumes: O homem falível e A simbólica do mal). De 1969 é O conflito das interpretações. Em 1975 apareceu A metáfora viva.
Em O voluntário e o involuntário, Ricœur dirige a atenção para a relação recíproca entre voluntário e involuntário, assim como esta relação se configura na tríplice dimensão do decidir, do agir e do consentir. Em poucas palavras, necessidades, emoções e hábitos premem sobre o querer, que replica a eles, por meio da escolha, do esforço e do consentimento. Escreve Ricœur: "Eu suporto este corpo que governo".
Descendo ainda mais em profundidade no interior da existência humana, Ricœur vê que o homem concreto é vontade falível e, portanto, capaz de mal. A antropologia de Ricœur delineia um homem frágil, "desproporcionado", sempre à beira do abismo entre o bem e o mal.
A fim de entender o mal e a culpa, o filósofo deve ouvir e interpretar os símbolos que representam a confissão que a humanidade fez de suas culpas; ou seja, deve compreender os mitos que veiculam símbolos como a mancha, o pecado, a culpabilidade etc. E, entre esses mitos, central, no pensamento de Ricœur, é o mito de Adão: a figura de Adão mostra a universalidade do mal enquanto Adão representa toda a humanidade.
Eis, a propósito, um pensamento do próprio Ricœur (1983): "Se a pessoa voltar, isso se dará porque ela continua o melhor candidato para sustentar as batalhas jurídicas, políticas, econômicas e sociais".
A problemática da simbólica do mal leva Ricœur ao tema da linguagem, ou melhor, ao projeto da construção de uma grande filosofia da linguagem - projeto que encontra seus inícios num escrito sobre Freud: Da interpretação. Ensaio sobre Freud (1965).
A psicanálise interpreta a cultura e simultaneamente a modifica, assim como marca de forma duradoura a própria ideia de consciência. A realidade é que Freud, junto com Marx e Nietzsche, é um dos três mestres da suspeita, que levaram a dúvida para dentro da fortaleza cartesiana da consciência:
• para Marx, não é a consciência que determina o ser, mas é o ser social que determina a consciência; • para Nietzsche, a consciência é a máscara da vontade de poder; • para Freud, finalmente, o Eu é um infeliz submisso aos três patrões que são o "Isso", o "Super-eu" e a "Realidade" ou "Necessidade".
A humanidade objetiva nos símbolos, nas diversas formas simbólicas, os significados e os momentos mais importantes da vida e de sua história. Daí - se quisermos compreender o homem - a necessidade da interpretação. E justamente a multiplicidade de modelos interpretativos em conflito torna urgente um escrupuloso trabalho que, enquanto de um lado bloqueia as pretensões totalizantes das interpretações particulares, de outro lado dá razão do efetivo, embora limitado, valor de tais interpretações particulares. Mais em particular, será necessário pesquisar, nos símbolos, o vetor arqueológico e o teleológico, ou seja, as razões de suas raízes no passado e as motivações que os tornam úteis ou necessários para o futuro.
Michel Foucault
Michel Foucault (Poitiers, 15 de outubro de 1926 — Paris, 25 de junho de 1984) foi um filósofo, historiador das ideias, teórico social, filólogo e crítico literário. Suas teorias abordam a relação entre poder e conhecimento e como eles são usados como uma forma de controle social por meio de instituições sociais. Embora muitas vezes seja citado como um pós-estruturalista e pós-modernista, Foucault acabou rejeitando essas etiquetas, preferindo classificar seu pensamento como uma história crítica da modernidade. Seu pensamento foi muito influente tanto para grupos acadêmicos, quanto para ativistas.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Introdução à Teoria do indivíduo
- Indivíduo: alguém que se autodetermina segundo seu pensar e sua vontade; alguém autônomo e soberano.
- Contratualismo: Ideia de que, para viver em segurança, os homens assinam um contrato onde transferem seu poder de governar a si próprio a um terceiro -o Estado - para que este governe a todos.
Principal filósofo: Thomas Hobbes
- Teoria Liberal: Ideia de que o Estado deve regular as ações entre os homens, atuar como juiz nos conflitos sociais; mas deve fazer isso garantindo a Liberdades e os direitos individuais, como a Propriedade.
Principal filósofo: John Locke
- Utilitarismo: Ética normativa (referente a normas), relativa à Utilidade. Util é aquilo que encaminha o homem à Felicidade. Diz que a Felicidade reside na busca do máximo de Prazer e no mínimo de Dor. O Bem consiste na busca pela Felicidade.
Principais Filósofos: Jeremy Bentham e John Stuart Mill
terça-feira, 2 de junho de 2015
RELATOS DOS ALUNOS SOBRE VIOLÊNCIA
Na ultima quinta feira foi realizado com os alunos do 2ºB um debate sobre variados tipos de violência onde alguns alunos fizeram relatos sobre um tipo de violência que já haviam presenciado ou que já sofreu.
Houve uma historia onde contaram que uma pessoa sofria bulling pelo fato de ter um certo tipo de jeito que dava a impressão que ele era homossexual e por isso muitas pessoas a zoavam ou faziam piadas com o jeito dele mesmo por ele não dar atenção este e uma ação que não se devia fazer com nenhum tipo de pessoa pois ela pode não ligar agora, mais e depois que sair da escola, na casa dele será que ele não fica remoendo esta zoação o que isto pode ter afetado na auto estima dele ,isto ninguém pensa. #jamaispratiqueobulling.
Agora já em outra situação foi contado que uma amiga que namorava com um cara que sempre batia nela e isto era coisa que quase sempre acontecia, ela terminava com ele mais não se passara muito tempo ela logo voltava com ele e mesmo assim ele a continuava a bater nela se for pensar ela estava errada em não denunciar para as autoridades o que havia com ela e também estava errada em sempre continuar com ele. Ele também não fica muito atrás em estar errado por que ele que praticava a violência domestica com ela.
Todas as pessoas de hoje tem que tomar consciência dos seus atos pois a sociedade esta muito mudada hoje ela pune estas pessoas, todos devem sempre respeitar uns aos outros para que sempre haja harmonia na sociedade e no mundo .
Já neste assunto foi discutido com a sala sobre se alguém já havia sofrido ou praticado o Cyberbulling , e todos na sala já pelo menos já haviam sofrido ou pelo menos praticado alguma vez o Cyberbulling .
E segundos os relatos foi por causas de vídeos ou fotos ou ate mesmo intrigas com outras pessoas.
Um exemplo muito comum que houve em nosso cotidiano na cidade foi tal de “Top 10” que era um vídeo que foi feito com varias imagens de meninas da cidade com frases de xingamento ou ate mesmo expondo a pessoa a uma imagem de quem ela não é , e isto causou muita polemica no município, e as meninas mostradas no vídeo ficaram com vergonha de ate sair de casa por causa disso , dessa exposição na internet.
O Cyberbulling hoje se tornou uma maneira mais fácil de falar mal de uma pessoa por que o agressor se sente seguro porque esta em sua casa atrás do monitor de seu computador, e isto meio que da a impressão de poder a pessoa, mudando a sua personalidade diante da sua do normal .
E as vezes as pessoas que praticam este tipo de bulling alguma vez n a vida sofreu também e quer devolver as pessoas o que elas fizeram a ele .
Houve uma historia onde contaram que uma pessoa sofria bulling pelo fato de ter um certo tipo de jeito que dava a impressão que ele era homossexual e por isso muitas pessoas a zoavam ou faziam piadas com o jeito dele mesmo por ele não dar atenção este e uma ação que não se devia fazer com nenhum tipo de pessoa pois ela pode não ligar agora, mais e depois que sair da escola, na casa dele será que ele não fica remoendo esta zoação o que isto pode ter afetado na auto estima dele ,isto ninguém pensa. #jamaispratiqueobulling.
Agora já em outra situação foi contado que uma amiga que namorava com um cara que sempre batia nela e isto era coisa que quase sempre acontecia, ela terminava com ele mais não se passara muito tempo ela logo voltava com ele e mesmo assim ele a continuava a bater nela se for pensar ela estava errada em não denunciar para as autoridades o que havia com ela e também estava errada em sempre continuar com ele. Ele também não fica muito atrás em estar errado por que ele que praticava a violência domestica com ela.
Todas as pessoas de hoje tem que tomar consciência dos seus atos pois a sociedade esta muito mudada hoje ela pune estas pessoas, todos devem sempre respeitar uns aos outros para que sempre haja harmonia na sociedade e no mundo .
Discussão sobre Cyberbulling
Já neste assunto foi discutido com a sala sobre se alguém já havia sofrido ou praticado o Cyberbulling , e todos na sala já pelo menos já haviam sofrido ou pelo menos praticado alguma vez o Cyberbulling .
E segundos os relatos foi por causas de vídeos ou fotos ou ate mesmo intrigas com outras pessoas.
Um exemplo muito comum que houve em nosso cotidiano na cidade foi tal de “Top 10” que era um vídeo que foi feito com varias imagens de meninas da cidade com frases de xingamento ou ate mesmo expondo a pessoa a uma imagem de quem ela não é , e isto causou muita polemica no município, e as meninas mostradas no vídeo ficaram com vergonha de ate sair de casa por causa disso , dessa exposição na internet.
O Cyberbulling hoje se tornou uma maneira mais fácil de falar mal de uma pessoa por que o agressor se sente seguro porque esta em sua casa atrás do monitor de seu computador, e isto meio que da a impressão de poder a pessoa, mudando a sua personalidade diante da sua do normal .
E as vezes as pessoas que praticam este tipo de bulling alguma vez n a vida sofreu também e quer devolver as pessoas o que elas fizeram a ele .
vícios e virtudes de aristoteles

Vícios e virtudes.
Na visão de Aristóteles, enquanto a virtude intelectual vem, via de regra, pelo aprendizado, requerendo, desta forma, tempo para desenvolver-se, a virtude moral é adquirida pelo hábito. O saber pouco ou nada conta na aquisição da virtude. É necessário a ação, o hábito, e o saber é adquirido por aprendizado, sendo compatível, portanto com a virtude intelectual. A prática desses atos deve nos indicar o caminho da moderação. Excesso ou falta, devem ser evitados. Segundo Aristóteles a ação virtuosa deve ser voluntária e não contemplar hesitação. O virtuoso não possui qualquer conflito moral. Tanto quer fazer o bem quanto o faz e a vida feliz é a vivida segundo a virtude. Uma conduta ou sentimento tido de forma deficiente ou excessiva torna-se um vício.
Epicuro e suas máximas
Epicuro de Samos foi um filósofo grego do período helenístico. Seu pensamento foi muito difundido e numerosos centros epicuristas se desenvolveram na Jônia, no Egito e, a partir do século I, em Roma, onde Lucrécio foi seu maior divulgador.
I. Aquele que dispõe de plenitude e de imortalidade não tem inquietações nem perturba os outros; por isso está isento de impulsos de cólera ou de benevolência, já que tudo isso é próprio de quem tem fraquezas.
II. A Morte nada é para nós. Com efeito, aquilo que está decomposto é insensível e a insensibilidade é o nada para nós.
III. O limite da amplitude dos prazeres é a supressão de tudo que provoca dor. Onde estiver o prazer, e durante o tempo em que ele ali permanecer, não haverá lugar para a dor corporal ou o sofrimento mental, juntos ou separados.
IV. A dor contínua não dura longamente na carne. A que é extrema permanece muito pouco tempo e a que ultrapassa um pouco o prazer corporal não persiste muitos dias. Quanto às doenças que se prolongam, elas permitem à carne sentir mais prazer do que dor.
VIII. Nenhum prazer é em si mesmo um mal, mas aquilo que produz certos prazeres acarreta sofrimentos bem maiores do que os prazeres.
IX. Se todo prazer pudesse ter se acumulado, não só persistindo no tempo, mas também percorrendo a inteira composição do nosso corpo, ou pelo menos as principais partes de nossa natureza, então os prazeres não difeririam entre si.
XVII. O justo desfruta de plena serenidade; o injusto, porém, está cheio de maior perturbação.
XXIII. Se combates todas as tuas sensações, nada disporás de referência nem mesmo
para discernir corretamente aquelas que julgas deverem ser rejeitadas.
XXVII. De tudo aquilo de que dispõe a sabedoria para a felicidade de toda nossa vida, de longe o mais importante é a preservação da amizade.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
René Descartes e o racionalismo
René Descartes
Quem foi René descartes?
René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês. Notabilizou-se, sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica. Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental.
Racionalismo
O que é racionalismo?
O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições para extrair conclusões, ou seja, se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. O racionalismo é em parte, a base da Filosofia, ao priorizar a razão como o caminho para se alcançar a Verdade.
Opinião do editor

René descartes estaria certo, pelo fato de que quando pensamos ou raciocinamos precisamos de algo para concluir nosso pensamento, e para ele existiam 5 fatores para encontrar a verdade:
Razão
Percepção
Juízo
Imaginação
Memória
Por exemplo: quando pensamos em fazer algo, temos que pensar se isso já aconteceu, caso já tenha ocorrido, temos a memória, e imaginamos como pode ocorrer novamente, com o resultado da imaginação, podemos ter um determinado juízo, e com isso podemos criar ou ate mesmo encontrar a razão (verdade) desde pensamento sendo certo ou errado.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Ética e moral
Ética e moral
O que é Ética e o que é moral?
Ética: a palavra Ética vem do grego ethikos “modo de ser”, “comportamento”. No entanto, ética designa especificamente a disciplina filosófica que investiga o que é a moral, como ela se fundamenta e se aplica. Ou seja, a ética estuda os diversos sistemas morais elaborados pelos seres humanos, buscando compreender a fundamentação das normas e interdições (proibições) próprias a cada um e explicar seus pressupostos, isto é, as concepções sobre o ser humano e a existência humanan que os sustentam.Moral: A palavra moral vem do latim mos, mor-, “costumes”, e se refere ao conjunto de normas que orientam o comportamento humano tendo como base os valores próprios a cada uma dada comunidade ou cultura. Como as comunidades humanas são distintas entre si,tanto no espaço quanto no tempo, os valores também podem ser distintos de uma comunidade para outra, o que origina códigos morais diferentes
Opinião do editor
Moral e ética são duas culturas essenciais para se viver na sociedade hoje em dia, se a pessoa não e ética com ela nem com os outros ela ao mesmo tempo esta sendo imoral, ou seja, indo contra a moral imposta por ela e pela sociedade o mesmo ocorre com a pessoa que não segue a moral da sociedade, ela não esta sendo ética com ela mesma. Como por exemplo, passou no jornal que jovens de diversas partes do mundo viajam para a síria para tentar se juntar ao grupo Estado Islâmico para servirem como soldados islâmicos do grupo, pela moral o grupo Estado islâmico e considerado de risco para o mundo hoje e as pessoas que fazem parte desse grupo são consideradas como ajudantes para se praticar o terrorismo no oriente médio. Você acha que essas pessoas que entram para esse grupo seguem a moral e a ética imposta pela sociedade? Quando essas pessoas entraram para esse grupo são automaticamente considerados pela sociedade como um traidor de seu país e considerado um terrorista perigoso. Ou seja, essas pessoas são consideradas imorais e antiéticas para a sociedade. Mas se for levar em consideração ao Estado islâmico essas pessoas passam a seguir a moral e a ética deles que é lutar para seguir sua ideologia de criar um califado onde tudo se tornara um só estado que seguira a religião e sua ideologia filosófica e religiosa.
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